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STEPHEN KING
Suspense e mistério
240 páginas
Editora Suma
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Sinopse: Carolina do Norte, 1973. O universitário Devin Jones começa um trabalho temporário no parque Joyland, esperando esquecer a namorada que partiu seu coração. Mas é outra garota que acaba mudando seu mundo para sempre: a vítima de um serial killer.
Linda Grey foi morta no parque há anos, e diz a lenda que seu espírito ainda assombra o trem fantasma. Não demora para que Devin embarque em sua própria investigação, tentando juntar as pontas soltas do caso. O assassino ainda está à solta, mas o espírito de Linda precisa ser libertado - e para isso Dev conta com a ajuda de Mike, um menino com um dom especial e uma doença séria.
O destino de uma criança e a realidade sombria da vida vêm à tona neste eletrizante mistério sobre amar e perder, sobre crescer e envelhecer - e sobre aqueles que sequer tiveram a chance de passar por essas experiências porque a morte lhes chegou cedo demais.
Linda Grey adorava parque de diversões. Em um dia ensolarado
resolveu ir se divertir em Joyland com o namorado. Entre os muitos brinquedos
visitados estava o trem fantasma Horror House, conhecido no local por ser um
ponto que os casais adoravam ir para aproveitar e dar uns beijos. Mas, não foi
isso que aconteceu. A garota entrou em um carrinho e nunca mais voltou.
A jovem foi assassinada com um corte no pescoço e
jogada do brinquedo. Seu corpo ficou durante todo o dia no local e há relatos que
os visitantes a viam e acreditavam que ela era parte do cenário. O principal
suspeito? O namorado. Nos 15 minutos que a viagem do Horror House dura, o homem
limpou o sangue e descartou a camisa que usou durante o crime. Ele nunca foi
encontrado e ninguém se quer sabia que Linda o namorava.
Agora, anos depois, em 1973, corre a lenda que o espírito
dela segue no trem fantasma, aparecendo principalmente para os funcionários do
parque. Devin Jones, assim como você, está escutando toda essa história pela
primeira vez. Ele acaba de chegar em Joyland para uma temporada de trabalho
durante o verão.
Devin espera juntar uma grana, fazer amizades e esquecer
de vez a ex namorada que o traiu. O que ele não esperava era se envolver tanto
com a história de Linda Grey e de outros moradores da pacata cidade de Heaven’s
Bay.
“Eu conseguia imaginar: primeiro o corpo, ainda quente e pulsando, depois a camisa, depois as luvas. O assassino, enquanto isso, fica sentadinho até o fim do brinquedo. É apavorante”.
A história do livro é narrada por um Devin mais velho,
algo na pegada como ‘recordações de um verão distante’, podemos dizer. Ter essa
informação, para mim, foi essencial para não surtar imaginando se algo
aconteceria com o personagem.
Toda a vibe parque de diversões, praia e década de 70 fazem esse livro ser um prato cheio para a imaginação. Eu particularmente adoro quando os enredos fogem do convencional e nos levam para uma verdadeira viagem no tempo. Acho que já foi ai que King me ganhou.
Aliás, vale ressaltar que essa foi minha primeira
experiência com o autor e posso dizer, com toda a certeza, que adorei. As
páginas me lembram um pouco um estilo novelão, mas que funcionou muito bem por
aqui. Confesso que estava esperando um suspense recheado por cenas apreensivas
e que me lembrassem do gênero terror, já tão conhecidas e comentadas sobre o
autor, mas Joyland não é sobre isso.
Muito mais que um suspense, Stephen King nos entrega um
enredo recheado por recomeços, aventuras, amizades, mas principalmente
crescimento e superação. Sua escrita é extremamente viciante e eu tenho certeza
de que quando você menos esperar, estará virando a última página.
Trecho favorito: “Quando se trata de passado, todo mundo escreve ficção”.
Momento que mais gostei: quando Devin se fantasia de Howie, o Cão Feliz.
Fato curioso: não há capítulos numerados, na verdade os acontecimentos são divididos por pequenos corações. Fofo!
E aí, curtiu a resenha? Não deixe de me contar se
ficou curioso e, claro, quem já leu a obra compartilhar por aqui qual é a sua
opinião. Vou adorar conversar com você.
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