Livro que virou filme: Tudo e todas as coisas

Tudo e todas as coisas foi um livro gostoso de ler. A narrativa em primeira pessoa faz com que a leitura flua rapidamente. Com capítulos curtos e muitas vezes trazendo ilustrações, a compreensão a cerca dos pensamentos da personagem principal são facilitadas. Já contei por aqui que gostei muito da história, mas fiquei decepcionada com o final.

Dirigido por Stella Meghie | Duração 1h 36 min | Drama e Romance | Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟

O filme conseguiu transmitir a essência do livro, e assim como a obra original consegue prender o público por meio do suspense em relação à doença de Maddie. Além disso, a fotografia e trilha sonora estão maravilhosas.

Mas, há pontos que não me agradaram. Em minha opinião, o amor e curiosidade da personagem principal pelo oceano, e o Hawaiii, foram muito mais explorados na obra escrita. Tive a sensação que no filme ela simplesmente colocou o dedo no globo e escolheu a ilha americana como destino.

Outro ponto não abordado e que senti muito falta, foram os problemas na família de Ollie, afinal eles foram importantes na construção do personagem. Esse foi um aspecto muito explorado no livro e esquecido nas telinhas.

Também não gostei das representações de troca de mensagem entre o casal. As cenas, como se estivessem juntos no próprio mundo imaginário de Maddie foram terríveis e eu achei muito sem nexo.

No mais, assim como as páginas, o filme não arranca lágrimas e entrega um final tanto faz como tanto fez. Não é uma produção que eu voltaria a assistir por vontade própria e no mais serve para deixar o som rolar na TV enquanto realiza outras tarefas.

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