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Capitã Marvel
Elenco: Brie Larson, Samuel L. Jackson, Jude Law
Duração: 122 min
Produção EUA, 2019
Direção Anna Boden e Ryan Fleck
A história acompanha Carol Danvers conforme ela se torna uma das heroínas mais poderosas do universo no momento em que a Terra se vê no meio de uma batalha galática entre duas raças alienígenas. Ambientado nos anos 1990, Capitã Marvel é uma aventura completamente nova de um período nunca visitado da história do Universo Cinematográfico da Marvel.
É do nosso conhecimento
que quando se fala em filmes de heróis logo já vêm em mente os estúdios Marvel.
São diversas produções, entre eles quadrinhos, séries e filmes, que se
interligam ao longo dos capítulos. Mas, para aqueles mais ligados nas HQs, já
era de entendimento a falta de uma personagem em todo esse universo. Sim,
estamos falando da Capitã Marvel.
Logo depois do sucesso
de “Mulher Maravilha”, da concorrente DC, foi à vez da Marvel dar destaque para
uma protagonista mulher nas telinhas. E, em minha humilde opinião, conseguiu
fazer isso de maneira incrível.
O filme nos conta uma
história até então desconhecida o que deixa margem para o telespectador não entender
alguns pontos, por exemplo. Isso, de fato, não acontece no longa. Com
todas as cenas e acontecimentos muito bem amarrados, o roteiro inova ao inserir
flashbacks que nos ajudam a compreender melhor a vida da protagonista.
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Já a trilha sonora nos transporta
para os anos 90 com direito a “Come as you are” do Nirvana e “Just a Girl” de No
Doubt. Os efeitos especiais (área que eu particularmente não domino bem) também
estão ótimos, inclusive valendo a pena assistir ao longa em 3D.
Mas, por outro lado, nem
tudo são acertos e o filme peca ao não explorar mais a guerra Kree-Skrull.
Talvez mais cenas sobre isso dariam um gostinho maior de aprovação. Claro, isso
é apenas um detalhe que não chega a incomodar, talvez apenas os mais apaixonados pelas
diversas teorias do MCU. Eu particularmente ia curtir mais pancadaria para este lado.
Ao contrário do que muitas
críticas têm falado, Brie Larson (O quarto de Jack) brilha como a heroína.
Debochada, mas ao mesmo tempo confiante e segura de si, a garota sabe para o
que veio e não tem medo de testar os próprios limites, assim como as outras
personagens femininas do filme.
Algumas cenas merecem
destaque, pois confesso, me deixaram orgulhosa de mais uma vez conferir o
protagonismo feminino por meio de heróis. Diversos flashbacks mostram a
personagem caindo, escutando que não é capaz de realizar algo ou até mesmo
ser muito emotiva, porém nunca desistindo. A mensagem é importante, sentimentos
e sensibilidade não são um problema, isto não nos torna o sexo frágil. Recado
dado em?!
Homenagem
a Stan Lee
Como já era esperado
logo no início do filme os produtores realizaram uma homenagem a Stan Lee. A já
conhecida abertura da Marvel com os heróis deu lugar a imagens das
participações dele ao longo de diversas produções. Além disso, a participação de
praxe do quadrinista também acontece. Em uma cena importante no trem, quando
Danvers está à procura de um Kree, ela confere se ele realmente é um humano.
Não preciso dizer que o coro com “own” no cinema foi real né?
Cenas
pós-créditos
O filme conta com duas
cenas pós-credito, a primeira interliga Capitã Marvel a “Vingadores: Ultimato”
e a segunda, após todos os créditos do longa subirem, é a vez do gato Goose
roubar a cena mais uma vez.
No ano passado, o final
de “Vingadores: Guerra Infinita” mostrou metade da população mundial sendo
transformada em cinzas pelo vilão Thanos. Agora, para a sequência da série, é
esperado que ela, Capitã Marvel, ganhe ainda mais destaque e ajude os
vingadores nesta batalha. Ou seja, é sua obrigação assistir a este filme para
conseguir compreender melhor este próximo. Fica ligado e não perde a oportunidade
prestigiar ainda no cinema em!
Confira o trailer do filme:
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