Tema do mês: pós-apocalíptico #4

Foto: Luna literária

Sangue quente
ISAAC MARION
256 páginas
Romance
Leya Brasil
Onde comprar? Amazon

R é um jovem vivendo uma crise existencial - ele é um zumbi. Perambula por uma América destruída pela guerra, colapso social e a fome voraz de seus companheiros mortos-vivos, mas ele busca mais do que sangue e cérebros. Ele consegue pronunciar apenas algumas sílabas, mas ele é profundo, cheio de pensamentos e saudade. Não tem recordações, nem identidade, nem pulso, mas ele tem sonhos.
 
Após vivenciar as memórias de um adolescente enquanto devorava seu cérebro, R faz uma escolha inesperada, que começa com uma relação tensa, desajeitada e estranhamente doce com a namorada de sua vítima. Julie é uma explosão de cores na paisagem triste e cinzenta que envolve a "vida" de R e sua decisão de protegê-la irá transformar não só ele, mas também seus companheiros mortos-vivos, e talvez o mundo inteiro. Assustador, engraçado e surpreendentemente comovente, Sangue Quente fala sobre estar vivo, estando morto, e a tênue linha que os separa.


Na verdade histórias pós-apocalípticas vem sendo o tema deste quadro durante os últimos meses. Porém, finalmente a última indicação vai ao ar e a partir da próxima semana vamos falar sobre adaptações para as telinhas.

Mas me diz aqui, você sabia que o filme “Meu namorado é um zumbi”, estrelado pelo Nicholas Holt da série Skins, é na verdade uma adaptação cinematográfica do livro “Sangue quente”? Escrito pelo autor Isaac Marion e publicado aqui no Brasil pela Editora Leya, a obra é um romance que fala basicamente sobre estar vivo, mesmo quando se está morto.

Ambientado durante um apocalipse zumbi, a obra é narrada do ponto de vista de R, nada menos do que um morto vivo. O garoto não consegue lembrar o próprio nome, como e onde vivia antes do mundo ser o que é. Mas, sempre que come pedaços de cérebro ele consegue acessar as memórias daquela pessoa, viver um pouco outras vidas.

E, assim como em qualquer outra história sobre zumbis, R se arrasta, geme e, obviamente, caça humanos. É nesse contexto que ele acaba conhecendo uma humana. Logo após devorar o namorado da jovem, R se vê com um sentimento diferente. Ao invés de querer comer, ele sente a necessidade de protegê-la. Mas, como isso pode ser possível, zumbis podem ter sentimentos? Será possível conseguir combater a fome por meio do amor?

Com uma escrita bem detalhista, simples e leve, o autor nos entrega uma história bem engraçada e convenhamos, original. Eu como amante de narrações envolvendo apocalipses simplesmente adoro essa obra <3

E ai, você já leu esse livro ou assistiu o filme? Espero que você tenha gostado do post! Beijos e até o próximo 😘

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