Aos 13 anos Rafe descobriu que gostava de garotos e recebeu
o apoio de todos. Família, amigos, colegas, toda a sua cidade. Mas, ser aceito
não o satisfaz. Como é ser amigo dos meninos héteros? Como é viver sem rótulos?
A ideia central da obra de Bill é questionar o tamanho da influência que os
rótulos causam.
Título: Apenas um garoto
Autor: Bill Konigsberg
Páginas: 256
Editora: Arqueiro
Por isso decide mudar para um colégio interno só para
garotos do outro lado do país. Logo no começo ele percebe que não vai ser
difícil se tornar uma nova pessoa. Agora ele não é mais o Rafe, o garoto gay, e
sim, o atleta..
Seus colegas de quarto, Albie e Toby, fazem parte das
pessoas não amigáveis, um por ser rotulado nerd e o outro por ser assumido
homossexual. Rafe acaba fazendo amizade com ambos, mas também com todos do time
de futebol. É lá que ele conhece Ben Carver, um dos jogadores do time que faz
laços de amizade com Rafe muito fortes e resistentes. Uma amizade belíssima. E
é por meio dessas que surge a Gangue da Tortinha de Maçã. A união de todos
esses.
E tudo vai muito bem até que ele se apaixona pelo melhor
amigo, e é nesse ponto que as coisas começam a ficar complicadas. Será que isso
vai acabar bem?
Um de seus professores, Sr. Scarborough – o único que sabe a
total verdade –, pede para que todos os alunos escrevam um diário como
atividade e é através desses relatos que conhecemos mais sobre o seu passado.
“Apenas um garoto” é um livro que te faz refletir bastante
sobre a sociedade em que vivemos e levanta vários questionamentos. Se as não
nos rotulassem tanto, será que precisaríamos fingir? Seria tão melhor, e fácil,
viver em um mundo onde a orientação sexual não mudasse a visão das pessoas em
relação ao que realmente somos.
Foi um livro que não me conquistou totalmente, Mas que me
agradou o suficiente para que eu o guarde com carinho e o indique.
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