É o terceiro ano de Harry na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts e mais uma vez ele e seus amigos irão se meter em grandes aventuras.
“Pode se encontrar a felicidade mesmo nas horas mais
sombrias, se a pessoa se lembrar de acender a luz.”
Título: Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
Autora: J.K Rowling
Páginas: 318
Editora: Rocco
Neste volume
encontramos um Harry mais rebelde que nos anteriores. Ele não atura mais o
tratamento que recebe dos tios e chega a fugir de casa. Mas, o que ele nem
desconfia é que outro fugitivo está atrás dele.
No terceiro livro da
série somos apresentados ao bruxo Sirius Black, o primeiro fugitivo da prisão
de Azkaban (vulgo prisão dos bruxos). Esta é guardada por seres denominados
Dementadores, que tem o poder de sugar toda a alegria e felicidade da pessoa,
deixando-as para enlouquecer perdidos em pensamentos tristes. Este efeito é
definitivamente a personificação da depressão. Aos poucos Harry vai descobrindo
que Black além de ser seu padrinho é também culpado pela morte de seus pais,
pois teria ajudado Lorde Voldemort.
Além de ter que estudar
para as provas, tentar sair clandestinamente para uma viajem à Hogsmeade,
defender o título de Quadribol, e tentar entender o que está sentindo por Cho
Chang, Potter tem que lidar com os Dementadores e todo o sentimento que sente
ao olhar para eles.
O enredo de “Prisioneiro
de Azkaban” é muito bem desenvolvido, talvez o mais de toda a série. J.K nos
mostra o verdadeiro significado de amizade e lealdade mostrando o passado dos
pais de Harry e sua amizade com Rony e Hermione. E também a perseverança de
Potter em conseguir aprender o único feitiço que pode manter os Dementadores
longe dele, o Expecto Patronum.
Há também o novo
professor de Defesa Contra Artes das Trevas, Remo Lupin, que finalmente está
fazendo o papel correto que um professor desta disciplina teria que fazer.
Preciso comentar que ele é o meu professor favorito. J.K Rowling conseguiu
fazer mais um personagem amável. E é ele também que ajuda Harry neste novo
feitiço.
Impossível não falar o
quanto eu amo esse livro. É nesse volume que somos apresentados ao padrinho de
Harry, Sirius Black. Ele é de longe o meu personagem favorito. Apaguei-me muito
a ele, da mesma forma como o Harry. Só por isso esse livro já é o meu favorito,
e como se não bastasse toda a história do mesmo é fantástica.
E vale lembrar que, de
certa forma, é este livro que encerra o primeiro arco da série. O fim da
infância de Harry, Rony e Hermione. O fim da inocência. Já neste volume
percebemos um amadurecimento da parte dos três, mas daqui para frente isso fica
ainda mais nítido.
“Nem tudo é o que parece” é uma das lições
deste volume.
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